" Inacreditável ! Porém, real ... " (16ª Parte)

Nos idos de 1.972, um caso assombroso fez tremer de medo as pessoas que leram, logo cedo, os jornais em Santos (SP). Muito provavelmente, o título era este: "O Monstro da Ilha Barnabé!" Sendo assim, vamos aos fatos: tal ilha situa-se na parte interior do estuário santista, e parte de sua área é ocupada por gigantescos tanques contendo combustíveis e demais produtos inflamáveis. Sem dúvida: em razão da alta concentração de produtos químicos alí armazenados, o local sofre forte vigilância por parte de grupos contratados para vigiar e proteger tais insumos líquidos. E, no início dos anos 70 (setenta), a realidade não poderia ter sido outra: Epaminondas Guatemala Junior (nome fictício), vigia noturno, fora contratado para vigiar o "... lado bocaina da ilha..." Eram 03 (três) horas da manhã, quando os 02 (dois) cães do vigia, "Farrusko" e "Arroto", começaram a latir sem parar. Epaminondas, que naquela hora tirava uma gostosa soneca, pulou da cadeira e quase bateu com "os cornos" no teto! Bastante nervoso, gritou: "Que cachorrada da porra! Pra que essa barulhada toda, cacete!" Armado com um revólver de pequeno calibre, o vigia noturno sai da "casinha" e põe-se a perseguir os cachorros danados! Distanciando uns 30 (trinta) metros do seu posto de vigilância, Epaminondas observa os dois animais escondidos em uma pequena moita, muito assustados e tremendo demais. Irritado com aquilo que via, falou consigo mesmo: "Diacho de cachorrada medrosa! Parecem dois cachorrinhos de madame, poxa!..." Infelizmente, para seu azar, não seriam apenas os bichos que sairiam dali com o "rabo entre as pernas"! Naquele exato momento, Epaminondas sentiu uma sensação estranha: alguém o estava observando! Cinco segundos se passaram, quando um terrível e horrendo urro ecoou!!!... O vigia virou-se para trás e, imediatamente, defecou nas calças!!! O que viu, pura e simplesmente, não se vê todos os dias: uma criatura humanóide portando mais de dois metros e meio de altura, coberta de pelos negros e dona de um par de olhos vermelhos brilhantes, que caminhava em sua direção!!! Tremendo bastante e, moralmente, derrotado, Epaminondas disparou 02 (dois) tiros ao chão e 03 (três) "flatos" para trás!!!... Inútil! Fechou os olhos, ajoelhou-se e rogou por seu anjo da guarda!... Ao abrir os olhos, desmaiou!... No dia seguinte, o nosso "herói", que se encontrava deitado em uma cama situada em uma pequena sala ao lado de um ambulatório construído especialmente para socorrer funcionários vítimas de queimaduras por derramamento de óleo, acordou e lembrou de perguntar sobre seus cães. A enfermeira, que o atendia, procurou acalmá-lo e disse que os mesmos estavam bem. Mais tranquilo, Epaminondas fechou os olhos e procurou entender o que havia ocorrida naquela estranha noite. Até hoje, jocosamente, não obteve a resposta que tanto anseia. Será que o "Monstro da Ilha Barnabé", depois de quase 42 (quarenta e dois) anos, ainda perambula por aquelas bandas sinistras e obscuras do interior do cais santista?...

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