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A mostrar mensagens de janeiro, 2012

Conto Zenelista: "A Guerra dos Doces"

Na repartição reinava o silêncio. De repente, aparece a doceira Maria Chocolateira , gritando: - "Quem quer brigadeiro? Sobrou só um!..." Foi o bastante: duas servidoras, cada uma beirando seus 50 e poucos anos, se levantaram ao mesmo tempo e começaram um duelo verbal de proporções épicas: - "Esse brigadeiro é meu!" - "Pode esquecer, pois ele já tem dona!" - "Ah, é?" - "É!" - "Então, toma!!" - "Tum!" - "Soc!" - "Pow!" - "Crek!" - "Pum!" (Opa, foi mal!) - "Tum!" - "Soc!" - "Pow!" - "Crek!" (...) Passados uns 20 minutos de socos, pontapés, aranhões e puxões de cabelo, o resultado final da tragédia: as duas estavam caídas no chão! Desmaiadas, desacordadas, desfalecidas... E o brigadeiro? Ora, caiu no chão! Foi pisoteado, esmagado. Estava irreconhecível ! O Cartório havia se transformado num verdadeiro coliseu romano à época de César! Recolhi

"Provando a existência Divina"

Um leão com trezentos quilos de energia, Matou um filhote de gazela! (Pura maldade?) Não! Se ele não fizesse essa brutal sangria O que teria na goela?! (Não é verdade?) Não há pureza na carne! Só virgindade Na alma de cada desgraçado! (Quer mais exemplos?) São muito fúteis os conceitos de bondade! E o mal é um filho criado Em muitos templos! Devorando um herbívoro, todo o equilíbrio Ambiental fica mantido! (Nada se esvai!) Aparentar brandura traz desequilíbrio! (E falar " não " pro ente querido Nos faz bom pai!...)