O FOGO DAS ALMAS (02.11.1990)
"No cemitério
Repousam os meus antepassados
E os antepassados de outras novas gerações.
Às almas
Acendo uma vela.
(Olho, abismado, a quantidade de velas...)
O paredão, degradado e negro, é um símbolo barroco.
Vejo como o fogo das almas
Ressurge do chão, sem explicação!
(...o ossário é solidão!)
(...a foto, em preto-e-branco: esquecimento!)
Razões para a vida: suores, cansaços e preocupações...
Final: um quadrado, entre o chão e a parede!
Prefiro a morte dos animais: sem choro, sem mármore,
Sem visita de parentes..."
Repousam os meus antepassados
E os antepassados de outras novas gerações.
Às almas
Acendo uma vela.
(Olho, abismado, a quantidade de velas...)
O paredão, degradado e negro, é um símbolo barroco.
Vejo como o fogo das almas
Ressurge do chão, sem explicação!
(...o ossário é solidão!)
(...a foto, em preto-e-branco: esquecimento!)
Razões para a vida: suores, cansaços e preocupações...
Final: um quadrado, entre o chão e a parede!
Prefiro a morte dos animais: sem choro, sem mármore,
Sem visita de parentes..."
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