" Inacreditável ! Porém, real ... " (14ª Parte)
(Observação: a narração de hoje foi baseada em reportagem realizada por um jornal de grande circulação na Baixada Santista, no final do ano de 2.010). "Severino Gumercindo Cavalcante (nome fictício), saiu do Estado do Piauí aos 05 (cinco) anos de idade, junto de sua mãe e mais 06 (seis) irmãos. Estabeleceu-se no Município de Bertioga (SP), por mais de 25 (vinte e cinco) anos. Desde sempre, seu ofício era este: capturar carangueiros e demais crustáceos, num cenário bucólio localizado no canal de Bertioga. Por volta do mês de março de 1.995, Severino, sozinho em sua pequena canoa, procurava pelos artrópodes, abundantes naquele mangue. Foi quando deparou-se com um homem bastante alto, de pele morena e muito magro. O indivíduo estava de costas para o pescador, distanciando deste uns 03 (três) metros. O que chamou a atenção de Severino foi a altura do "caboclo": muito mais de 02 (dois) metros! De sua singela embarcação, gritou para a estranha figura: "Ei, Você! Quer um copo de café?..." Nada! O grandalhão continuava imóvel! Severino, desta vez, soltou o verbo: "Ei! Tá surdo, companheiro?!..." (Pobre homem! Por que foi atiçar quem estava quieto!?...) Como num acender de luzes, a criatura revelou a sua face horrenda ao pobre trabalhador: um rosto cadavérico, com olhos esbugalhados e amarelados, além de uma bocarra desproporcional e cheia de dentes pontiagudos! Nada falou para o pescador. Apenas emitiu um ruído grave e seco!... Severino, paralisado de medo, ainda conseguiu ver o estranho ser deslocar-se muitíssimo rapidamente pelo manguezal. Era uma velocidade espantosa!... Não! Não podia ser! Aquilo não era deste planeta! Em sua mente, ainda perturbada, Severino recordou das lendas populares contadas pela sua falecida avó, a respeito de um tal "Caboclo D'água"! Depois disso, pensou em abandonar a profissão. Entretanto, a necessidade de sobreviver é um monstro deveras pior que as lendas criptozoológicas existentes nos quatro cantos do globo terrestre..."
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